Preciso escrever algo, é quase que uma confissão. Quando escrevo, eu falo sozinho, dou risadas sozinho, reclamo de mim e dos personagens. Ando pela casa, choro, fico alegre, sofro e grito. É o grito e o sentimento do culpado, do justo, do que restou da batalha. Me emociono, emudeço, ouço mais e falo muito mais, converso com meus personagens, exploro suas emoções, que acabam sendo desdobramento das minhas. Vivo muitas vidas em uma única vida, enriqueço a minha alma e fortaleço meus personagens, eles ganham vida.
Desligado do mundo visual, parto em uma viagem etérea. As sinapses vão ao extremo e a mente assemelha-se à de um doente. Adentro um novo mundo, que é meu. Tomo posse de seu ambiente e o mudo, para doar ao leitor, assim que termino de compô-lo. É um mundo que só passa a existir, quando vai ao papel. Então volto ao normal e curto a próxima viagem.
Desligado do mundo visual, parto em uma viagem etérea. As sinapses vão ao extremo e a mente assemelha-se à de um doente. Adentro um novo mundo, que é meu. Tomo posse de seu ambiente e o mudo, para doar ao leitor, assim que termino de compô-lo. É um mundo que só passa a existir, quando vai ao papel. Então volto ao normal e curto a próxima viagem.
Quando o mundo gosta, cria uma nova ordem, uma nova realidade. O desejo, ao escrever, é carregar o máximo de seres humanos para um outro planeta, abduzindo-os. Para depois devolvê-los contaminados pelo vírus da fantasia, esperando que contaminem ainda mais seres humanos.
Não há espaço para dó e nem piedade, quantos mais carregar, mais a fantasia se torna realidade. Então vem a pergunta "será que todos já não estão fazendo parte de algum livro, afinal, muito do que falam, vivem e fazem, acaba sendo parte do livro da vida de cada um?".
Talvez tentem impedir de escrever, de falar, de ouvir e de ver. Mas nunca calarão a voz do coração e sua mente.
Eu fujo para o meu mundo e só volta quando tudo está mais calmo. Uma calma aparente pois a vontade é de conturbar a realidade, com uma nova realidade, mais fantasiosa. Vou agora para o meu canto, usar o seu tempo livre. Como se escritor tivesse tempo livre, como se escritor ficasse só. No meu canto, pensam que descanso, mas a mente inquieta, ainda escreve. em letras de fumaça nas lousas da fantasia. Em minha mente vejo o impossível, concebo o incrível e acredito no invisível. Quando escrevo, tudo fica real e o real vira fantasia.
Eu fujo para o meu mundo e só volta quando tudo está mais calmo. Uma calma aparente pois a vontade é de conturbar a realidade, com uma nova realidade, mais fantasiosa. Vou agora para o meu canto, usar o seu tempo livre. Como se escritor tivesse tempo livre, como se escritor ficasse só. No meu canto, pensam que descanso, mas a mente inquieta, ainda escreve. em letras de fumaça nas lousas da fantasia. Em minha mente vejo o impossível, concebo o incrível e acredito no invisível. Quando escrevo, tudo fica real e o real vira fantasia.
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Esse texto é de autoria de J.C.Hesse. Ao utilizá-lo, total ou parcialmente sem que o autor seja informado, você estará incorrendo em um delito intelectual. Nada do que escrevo é meu. É do mundo! Para evitar problemas é só comunicar o autor, pedindo-lhe autorização.
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Esse texto é de autoria de J.C.Hesse. Ao utilizá-lo, total ou parcialmente sem que o autor seja informado, você estará incorrendo em um delito intelectual. Nada do que escrevo é meu. É do mundo! Para evitar problemas é só comunicar o autor, pedindo-lhe autorização.
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Autor e Auxiliar Administrativo do Clube dos Novos Autores - CNA
Meus Blogs: Janela do Universo - JU e Diário do Zézu - DZ
Meu Twitter: JCHesse
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4 comentários:
J.C Hesse, meus parabéns pelo talento meu amigo! Somos sim, loucos, mas criadores de mundos! Grande abraço!
historiasdoandrevicttor.blogspot.com
www.amigosdaliteraturaemgeral.blogspot.com
J.C. Hesse!
Cada vez que leio um texto seu, acho mais interessante a forma como aborda os temas, como expressa seus sentimentos sem receio do que possam pensar ou falar. Parabéns!
Será que pode comentar nessa postagem lá do blog:
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2012/02/entrevista-3-escritora-ana-carla-santos.html
Agradeço de coração obrigada!
Desejo um carnaval com tranqüilidade e uma ótima semana.
Cheirinhos
Rudy
Oi JC, sabe realmente todos devemos fazer parte de um livro, afinal cada um tem a sua própria vida e suas próprias escolhas que vão nos moldando na pessoa que somos hoje, adoro seus textos. Já pensei muitas vezes em começar a escrever algo, mas digamos que eu imagine demais e escreva de menos...kkk...meus dedos não são páreos para minha mente que tem uma velocidade que as vezes até me assusta.....se eu escrevesse tudo que penso....nossa nem sei o que seria....kkkkk....quem sabe um dia eu tente me fazer passar por muda pra ver se escrevo mais do que falo e penso....beijokas elis!!!!!!
Tive afinidades com vários trechos do texto, principalmente com "...mas a mente inquieta, ainda escreve, em letras de fumaça nas lousas da fantasia". rs
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