terça-feira, 2 de agosto de 2011

Ao leitor

A televisão, os jornais e jogos de computador nunca vão lhe proporcionar o que um livro tem a oferecer. É importante escolher seu meio de passar o tempo. Ler lhe aproxima de mundos criados na mente de um ser humano diferente e somente olhos aguçados conseguem perceber e entender. A televisão, o jornal e o jogo, também lhe colocam em mundos diferentes, mas são seus olhos que captam estes mundos. Já, na leitura, o mundo ganha "cor e movimento" diferentes, sua mente é levada a criar estas cores e movimentos, expandindo sua capacidade de abstrair informações.

Ler amplia os horizontes e o entendimento do mundo, acalma o metabolismo, aumenta o desejo, expande o conhecimento objetivo e lúdico, diminui o estresse, melhora a capacidade de se expressar. Evite ter o hábito da leitura, neste caso o vício é melhor. Ler é viver múltiplas vidas, em poucos momentos.

Não pode haver limite para a alma humana, fomos criados para sermos livres. Exercite o livre arbítrio o máximo possível. Pode até gostar apenas de um tipo de literatura, mas neste imponha-se um horizonte maior, você merece. Liberte-se, pois se prender a um tipo de literatura é como gostar apenas de uma cor, deixando as outras cores do arco-íris de lado. Passeie pelas outras cores e verá que quando se afastar para olhar, além da cor que gosta todas as outras parecem entrar em hamonia. A união entre elas é tão perfeita que não se nota quando termina uma e começa a outra cor. Limitar-se a um gênero literário é prender a imaginação, explore esta possibilidade, na pior das hipóteses saberá onde não deve voltar.

O autor está em cada palavra, analise-o, se ele colocou cálculos em seu livro, procure comprovar sua veracidade, mesmo que seja fantasia deve ter um mínimo de coerência. Explore o contexto do livro, pois ele pode ser muito interativo. Folhear, avançando e recuando em sua leitura, entendendo cada contexto que ele apresenta, conhecer o livro é o mesmo que conhecer o autor, quantos autores você conhece?

Amigo inseparável, o livro vai com você para a cama e ao banheiro, vai ao passeio no campo e ao centro da cidade. Metrô, ônibus, táxi e barco, vai com você para quase todos os lugares. Todo livro é um amigo pessoal, um amigo íntimo, que se mostra por inteiro, tornando conhecido o seu interior. Quantos amigos você tem?

Evitar o mesmismo, a repetição de gêneros e temas. Tenha o hábito de mudar, mas mantenha o vício de ler. Não há um gênero melhor que outro, é o gosto individual e a qualidade do contexto que define isso, tenha o seu critério de avaliação e independente do gênero que escolher comprovará o que digo.

Começou a ler um livro e ele não está agradando, só continue se for crítico literário, caso contrário "abandone", isso mesmo, o que não lhe agrada não deve ficar no seu caminho. Só evite dizer que um livro é ruim sem antes de ter lido ao menos algumas páginas, do contrário podem lhe confundir com uma pessoa soberba.

Agora o mais importante, não permita que estas palavras lhe digam se é ou não um bom leitor, tenha coerência e estabeleça seus critérios, livre arbítrio lembra?

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Procure-me no Google, digite "Tallek Mox" ou "J.C.Hesse".
Abraço de seu futuro e eterno amigo,
J.C.Hesse

Um comentário:

Elisandra Eccher de Andrade disse...

Concordo com você devemos nos aventurar em todos os mundos literários, pois só poderemos dizer que não valeu a pena se lermos a obra. Eu tenho muitooooosssss amigos livros e amo cada um deles, as vezes os coloco para viajar, ou lhe dou novos ares com pessoas que estão querendo lhes conhecer melhor, afinal depois de virarmos amigos, jamais vou esquece-lo, mas pode ser que eu não vá poder viajar por ele novamente.
Sobre abandonar um livro se não gostar, eu sou contra, afinal não posso dizer esse livro não é bom ou mostrar o porque de não me encantar se eu não chegar ao final. E olha que muitos livros já me surpreenderam quando eu estava em mais de 70% deles...bem adorei seu post.....beijoaks elis!!!!!