Todo mundo tem seu dia de cão. Nem pense em cachorrinho de madame, é daquele vira-latas que estou falando. Que quando passa perto de uma porta de comércio, todo mundo enxota. Não está entendendo, certo!
Para entender bem, imagine estar na fila da padaria, para comprar seu pãozinho quentinho e "zap", surge um cachorrinho se coçando todo. Ele para ao seu lado e o que você faz? Vou lhe dizer, primeiro olha para todos, vai que é de alguém, né. Ninguém se manifesta, claro! Pior que isso, estão pensando que é o seu cão. Você movimenta levemente o pé, apenas que o bicho se toque e saia de perto.
Não adianta, já tem gente sorrindo, não para você, mas, de você! Neste momento, quem paga o pato é o cachorro, coitado. Com um leve movimento de pé, empurra-o para longe. Evidente que deve ser com cuidado, vai que ainda lhe morde, não é mesmo? E o que faz o bichinho? Vai se deitar em algum canto, esperando que sua carinha de dó, comova alguém. Provavelmente torcendo para que algum defensor dos direitos animais, defenda sua auto-estima abalada.
E porque tudo isso? Parece babaca não é mesmo? Era só para dizer que muitas vezes, estamos como este pequeno cão. Cheio de gente à nossa volta, mas parece que não estamos com ninguém. Ai você só quer ter uma companhia, o que acontece, então? Somos deixados de lado, negligenciados. Que fazemos? Antes que o mundo desabe por completo, vamos para nosso refúgio e ficamos em silêncio, apenas esperando.
Esperando que o dia passe, que o silêncio acabe ou que a auto-estima melhore. É isso! Por hoje, é só!
Ao utilizar todo ou parte deste texto, agradeço se mencionar a autoria.
-------------------------------------------
Abraços, J.C.Hesse
Livros: "Tallek" e "Cartas e Sombras" (procure no google)
Assessor Administrativo do Clube dos Novos Autores - CNA
Meus Blogs: Janela do Universo - Diário do Zézu - Cartas e Sombras
Meu Twitter: JCHesse
Nenhum comentário:
Postar um comentário