Livre! Mas com limite!

A Verdade é que precisas mais de mim, do que me tens!

Somos livres para fazermos o que bem entendermos, mas é bom entender o que quer fazer e todas as suas implicações.

Acordo com vontade de fazer algo meu, esta vontade é constante, então faço! Pego "minha caneta" e começo a colocar no "papel" tudo o que quero fazer e ter, idéias não me faltam. Combino as palavras, formando frases com sentido e as coloco em um texto, expondo uma idéia, que passa a ser minha criação. Não recorro a termos extremamente técnicos, não quero distanciar-me da realidade que vivo, quero ser simples. Nem dificultar o entendimento, forçando amigos a sair buscando esclarecimento para termos "malucos" ou rebuscados, ops.

Com o tempo descobri que a idéia é como um estopim, que depois de aceso, só tem um destino, a outra extremidade, justamente onde estão, a vontade, a coerência, o tempo e o querer. Há dias em que não acordo assim, inspirado. Eu quero! Mas algo me impede e não encontro a solução. A vontade existe, mas falta a musa inspiradora, a idéia! Isso mesmo, não me basta "ler" o mundo, preciso transformar isso em idéia e depois em um conteúdo, com o mínimo de coerência.

Quando se escreve algo, coloca-se o espírito à prova de todos, abrindo a alma para questões quase pessoais. Discutindo internamente e depois colocando na "rua do mundo" (Internet), assim como um filho(a), o texto, ganha corpo e forma, tamanho e peso. Se não escrevo o que vem da minha alma, não me sinto escrevendo, sinto-me apenas copiando o mundo.

Só é livre quem tem a alma livre, não importando onde está o seu corpo e quem não se sentir assim precisa encontrar as chaves, que abrem a prisão e se soltar. Mas como tudo, há limite, não para a alma e para o pensamento, estes não possuem nenhuma amarra, mas é na hora de expressar o que se avoluma e procura uma maneira de sair, é o respeito, isso mesmo, ninguem precisa me dizer o que devo colocar no "papel", mas não posso ultrapassar a barreira do respeito, muito menos me escondendo detrás da falsa liberdade de expressão.

Logo, somos livres, mas somos responsáveis pelo que expressamos e como expressamos.

Preciso da "idéia"! A bomba sempre está armada!

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